É hora de acabar com o debate sobre o privado e o público no uso do cloud computing. A leitura superficial de notícias ou as conversas com os líderes de negócios, muitas vezes, passam impressão de que a cloud computing simplesmente equivale a uma nuvem pública. Entretanto, projeções de analistas indicam que os gastos com o armazenamento em nuvem, tanto no tipo público quanto privado, crescerão 16% ao ano a partir de 2015.

Muitas empresas estão escolhendo o melhor modelo de nuvem para direcionar suas transformações digitais, compreendendo o potencial que o recurso oferece para permitir uma real inovação digital. A decisão por uma nuvem privada versus a pública ou, a longo prazo, um sistema híbrido, é muitas vezes impulsionada por fatores como os requisitos de conformidade, personalização, utilização e privacidade.

Cada modelo tem benefícios e vantagens. Confira:

Nuvem pública: normalização, preservação do capital, flexibilidade e tempo mais rápido de implantação.

Nuvem privada: personalização, eficiência, disponibilidade, resiliência, segurança e privacidade.

Frequentemente, a escolha de um modelo de nuvem é amplamente influenciada pelas condições da indústria em que uma empresa opera. Por exemplo, a nuvem privada é ideal como ponto de entrada para indústria de serviços financeiros. Bancos e seguradoras estão rodando aplicações de legado ou altamente customizadas ricas em dados de clientes.

No entanto, é a ligação dos dados desses sistemas de registro com os sistemas de engajamento (movidos pelas aplicações sociais e mobile) que estão fazendo com que empresas prefiram as nuvens privadas.

A indústria de serviços financeiros ainda explora as melhores maneiras de fazer a transição para a nuvem, mas precisam se assegurar de adotar as melhores aplicações para seu negócio, enquanto mantêm a integridade de seus dados e dos investimentos em TI. Para a maioria das organizações, no entanto, sair de um ambiente de TI tradicional para a nuvem é uma difícil jornada.

Com Forbes