Várias coisas podem acontecer com seus dados vinculados ao mundo da Internet das Coisas, e a maioria delas são ruins. Primeiro, é necessário saber se de fato a sua informação será utilizada apenas como pretendido – seja auxiliar no trabalho ou mesmo sugerir dicas para sua rotina – e não de outras maneiras que possam inflingir algum mal ou prejudicá-lo de alguma maneira. Segundo, os indivíduos precisam saber se as pessoas que coletam esses dados vão usá-las de uma maneira que você não espera. O terceiro alerta a ser considerado, é compreender que esses dados se tornarão um alvo irresistível para terceiros, como a polícia ou companhias de seguros.

Se a web se assemelha à mata selvagem quando se trata de privacidade pessoal, então a IoT é uma selva, onde apenas o destemido sobrevive. Enquanto as ameaças à privacidade são semelhantes, os riscos são muito maiores. Dispositivos conectados estão coletando grandes quantidades de informações profundamente pessoais de nossas casas, nossos carros, e nossos corpos – muito mais do que qualquer site poderia anteriormente.

Os tipos de dados que estão sendo coletados e o que acontece com eles é governado quase que inteiramente por políticas de privacidade que praticamente ninguém lê e poucos realmente entendem. Muitos dispositivos e aplicativos da Internet das Coisas não têm política de privacidade. A segurança IoT neste momento é um tecido fino, deixando os seus dados pessoais em risco de um ataque externo.

Além disso, existe um grande risco que é o de invasores externos roubarem as informações pessoais dos usuários ou usarem seus dispositivos conectados à Internet das Coisas para ter acesso a dados mais valiosos, como seus logins bancários e senhas de acesso.

Considerando os desafios que o mundo conectado representa para ambos os usuários e fornecedores, as empresas de tecnologia devem começar a pensar em meios de tornar os seus produtos adequadamente seguros. Nesse contexto, os usuários devem também limitar o uso demasiado da tecnologia conectada e “inteligente”, para o seu próprio bem.

Com informações do Network World