A primeira onda da nuvem tinha uma proposta geral de servir na questão de armazenamento de dados, e-mail e produtividade no escritório. Esses serviços se tornaram populares: 69% das organizações mudaram pelo menos uma de suas aplicações ou componentes de infraestrutura para a nuvem, de acordo com um estudo feito pela IDG Enterprise’s. Com essa experiência se tornando um sucesso nas organizações, o desejo de aumentar o serviço cresceu.

O interesse em soluções para marketing-vertical tem crescido por uma série de razões. A tecnologia tem sido base para a condução de muitas indústrias e, como a comunicação digital aumentou entre os parceiros, as empresas precisam modificar suas interfaces para mover dados de maneira mais eficiente.

Em 2009, por exemplo, o departamento de Saúde e Serviço Social dos Estados Unidos aprovou o Health Information Technology for Economic and Clinical Health Act com o objetivo de criar uma rede nacional de dados com informações de saúde. As regras incluíam a obrigatoriedade de dados sobre itens comercializados por planos de saúde, como sistemas de informação de radiologia, softwares de reconhecimento de voz, sistemas de eletrocardiograma e dispositivos de RPM.

Um dos mais conhecidos regulamentos é o Health Insurance Portability and Accountability Act (HIPAA), que atua desde 1996 na segurança de informações de pacientes. Esse tipo de informação é 50 vezes mais valiosa no mercado negro do que outros tipos de informações sobre pessoas, segundo uma pesquisa da Bitglass, empresa de proteção de dados. Uma das regras da HIPAA trata da consciência sobre proteção de dados, treinamentos e as necessidades de sistemas de TI dos planos de saúde, que devem contar com checagem de segurança, softwares antivírus, ferramentas que monitoram acesso em logins e sistemas de gerenciamento de senhas.

A nuvem vertical cresce na mesma proporção que esses regulamentos são desenvolvidos. De acordo com uma pesquisa de mercado da Frost & Sulivan, é previsto que o mercado cresça nos Estados Unidos de U$ 903 milhões em 2013 até U$3,5 bilhões em 2020.

Assim como os planos de saúde, o sistema financeiro está usando serviço de nuvem para garantir a conformidade. Por exemplo, em sistemas de coleta automatizados EDGAR (Electronic Data Gathering, Analysis e Retrieval), validação, indexação e outros. A habilidade de ajudar empresas de serviços financeiros é uma das razões pelas quais a empresa de pesquisa TechNavio prevê que o mercado de nuvens privadas e públicas para o serviço financeiro cresça cerca de 25% entre 2013 e 2018. Cenários semelhantes emergem no governo, na educação e indústria.

Com CIO