Não há dúvidas de que o mercado de Big Data está crescendo no mercado de TI. A perspectiva é de que a ferramenta movimente US$ 41,5 bilhões até 2018. Esse dado representa uma taxa de crescimento anual de 26,4% no período, uma expansão seis vezes maior à da indústria de TI como um todo – os dados foram retirados de uma pesquisa recente realizada pela IDC.
De acordo com o relatório, o sistema de infraestrutura irá continuar comandando uma grande parcela desse mercado, após deter 48,2% de market share este ano. No entanto, o mercado de Big Data deve sofrer uma paralisação nos próximos anos devido à falta de profissionais especializados nessa área.
O IDC prevê que somente nos EUA haverá 181 mil postos de trabalho para profissionais especializados na área até 2018, porém o número ainda é insuficiente para a demanda que o mercado necessita. Ou seja, não haverá profissionais qualificados suficientes para preencher esses postos de trabalho.
Estimativas do Gartner apontam que somente este ano serão criados 4,4 milhões postos de empregos em todo o mundo para se trabalhar com Big Data, porém, apenas um terço dessas vagas devem ser preenchidas. A justificativa para essa conjectura se deve à ausência de profissionais qualificados e com experiência na área de ciência de dados para estabelecer pesquisas e parâmetros para concepção de algoritmos de filtragem. Tais especificações não são obtidas por meio de programas de certificação e sim com um mestrado ou doutorado.
Os profissionais que pretendem se especializar na área devem entender que o Big Data não é um Business Intelligence ou um grande banco de dados. Não se deve também confundir esse âmbito de atuação com ações de data warehousing ou data mining. O big data permite tratar, identificar e trabalhar os dados a favor do negócio. É, de fato, um novo modelo que permite entender as informações que se acumulam em uma empresa.