Mesmo com o grande interesse na adoção do Software Defined Networking (SDN), as empresas ainda encontram resistência para implantá-la. Uma das justificavas para isso diz respeito à falta de conhecimento das organizações com relação ao funcionamento do software. Conheça alguns critérios que podem ajudá-lo a avaliar melhor.

Um dos principais critérios é identificar os problemas que o SDN pode resolver. Por exemplo, se quiser apoiar o movimento dinâmico de cargas de trabalho, ao invés de uma sobreposição de virtualização de rede, vale a pena considerar a utilização do software. No entanto, esta abordagem não pode ajudar a responder a alguns outros desafios, como ser capaz de centralizar o provisionamento de switches físicos e roteadores. Outros critérios importantes a considerar é o papel de hardware e software, e o grau em que é centralizado o controle das operações.

Um critério fundamental para a avaliação de qualquer solução, mas particularmente uma solução baseada no controle centralizado, é a escalabilidade. É importante entender como os setups de uma solução podem realmente oferecer apoio e como isso pode mudar, em vez de um único controlador, há um conjunto de controladores.

Um critério que também recebe muita atenção é uma solução SDN aberta. Infelizmente, uma solução SDN aberta é usada em uma variedade de maneiras diferentes, de modo que as respostas para essa pergunta podem ser confusas. Por exemplo, alguns fornecedores se referem ao seu produto como sendo aberto se for baseada em software de código aberto ou se ele é baseado em uma especificação que eles próprios desenvolveram.

A utilização um pouco mais comum de SDN aberto é o suporte para os padrões da indústria, tais como o protocolo OpenFlow, ou se a solução é baseada em uma especificação que foi desenvolvida por vários fornecedores.

Porém o critério que mais importa para a empresa vai depender de seu ambiente de trabalho e objetivos. Se o objetivo principal é encontrar uma maneira de mover dinamicamente as cargas de trabalho virtuais, provavelmente será preciso uma ferramenta de virtualização de rede que aproveite o servidor hypervisor. Mas se a empresa quiser ter o controle de todos os elementos físicos e virtuais em sua rede, provavelmente será preciso se direcionar a um modelo que leva mais em conta o gerenciamento de hardware.

Com ComputerWorld