Encontrar modos de usar uma grande quantidade de dados pode ser intimidador, especialmente para as empresas menores, que ainda lutam para se firmar no mercado e nem querem pensar em considerar gastos com ferramentas de análise de big data.
Big data é um conceito que reúne uma grande quantidade de dados variáveis disponíveis na web e que precisa de ferramentas especiais para ser analisado a uma velocidade compatível com o rumo que os negócios tomam. Entre os dados variáveis estão os dados não estruturados, como comentários nas redes sociais, e-mails, fotos, vídeos, dados de geolocalização e qualquer outro tipo de informação que não pode ser tabelada em uma planilha do Excel, por exemplo.
Segundo o IDC, em 2020 haverá cerca de 44 trilhões de gigabytes de dados na web, cerca de dez vezes mais do que há hoje. Desses dados é possível filtrar muitas informações úteis e padrões, considerados big data.
É a análise desses dados que permite que gigantes como Amazon e Netflix, por exemplo, usem essas informações para oferecer sugestões de produtos e títulos aos seus clientes.
No entanto, não são só as grandes empresas que podem se beneficiar da análise de dados não estruturados. Nos próximos dez anos, o big data pode se tornar parte da maioria dos negócios e setores. Há várias ferramentas de computação na nuvem e de business intelligence que permitem a análise de big data e são extremamente acessíveis para empresas de todos os tamanhos.
Existem também várias empresas que oferecem serviços de análise de grandes volumes de dados. Eles podem conter informações valiosas para os mais diversos tipos de negócios. Com eles é possível montar estratégias de marketing mais efetivas e tomar decisões de negócios mais inteligentes. A análise de dados não estruturados permite prever as necessidades dos clientes e criar recursos que eles nem imaginam que possam querer. Além de ajudar a resolver desafios, o big data pode ajudar a diferenciar uma empresa de seus concorrentes de uma maneira bem mais efetiva.
Com Forbes