O mercado de redes definidas por Software Defined Networking (SDN) cresceu mais de 65% em 2014, refletindo a maturidade de arquiteturas e as implantações em curso, de acordo com a Dell’Oro Group. Apesar do movimento SDN ainda estar evoluindo, os perfis dos usuários estão se tornando mais claros e já começamos a ter uma noção sobre os critérios que algumas empresas estão usando para avaliar a adoção do software.

Para complicar a análise de tudo isto, no entanto, é o fato de que há uma variedade de soluções de SDN disponível e diversas formas de consumir essas soluções. Alguns fornecedores, por exemplo, estão se concentrando no movimento dinâmico de cargas de trabalho virtuais para alavancar o hypervisor, enquanto outros estão se esforçando para alcançar o controle da rede de software usando o protocolo OpenFlow para manipular as tabelas de fluxo em interruptores.

Independentemente das variações do lado da oferta, estão surgindo quatro tipos distintos de consumidores SDN. O primeiro tipo são armazenamentos Hyperscale. O Google, por exemplo, construiu seu próprio SDN que se altera para executar um backbone para interligar seus centros de dados. Mas, obviamente, há uma enorme diferença entre o que o Google pode fazer e o que todo mundo pode fazer. Já os prestadores de serviços de rede são outra classe de consumidor SDN.

É provável, no entanto, que as grandes empresas irão conduzir a adoção de SDN a curto e a médio prazo. No entanto, a perspectiva do mercado é de que muitas empresas já comecem a utilizar o SDN ainda este ano, e isso vale tanto para empresas de pequeno e médio porte quanto grandes organizações. Porém será preciso um profundo entendimento no nível da rede existente, bem como quando os problemas que surgirem na maneira como o software funciona.

Com ComputerWorld