A evolução da rede é um assunto importante e que já vem sendo discutido há, pelo menos, duas décadas. No passado, no entanto, quando o tema entrou em pauta, gerentes de rede adotavam uma postura semelhante a “se não está quebrado, não conserte”. Hoje, nesta era de serviços em nuvem, mobilidade e redes convergentes, redes tradicionais não são mais adequadas.

A arquitetura de rede atualmente em vigor é de natureza estática e altamente subutilizada. A ZK Research, consultoria americana, estima que as redes tradicionais tenham uma taxa de utilização média de 25 a 35%. O pior disso é que prejudica o desempenho, em tempo real, da nuvem e de aplicações de uso intensivo, mesmo que a empresa utilize um serviço de banda larga. Para que as empresas se tornem organizações digitais, a rede precisa evoluir e focar em atingir um nível de agilidade e dinamismo sem precedentes.

A mudança para um modelo Network as a Service (NaaS) permite que os gerentes de TI utilizem políticas de negócios para controlar a rede. Por exemplo, uma empresa pode executar backups na WAN. Durante o dia, seria inteligente planejar uma política que limite a quantidade de largura de banda a ser utilizada para o backup. Em seguida, após o horário comercial, um programa de backup poderia ser executado sem entraves.

O uso de NaaS IQ para vídeo conferências seria um outro exemplo de utilidade. Por causa da exigência de alta performance de vídeo, muitos negócios dedicam uma rede apenas para isso. Apesar de ajudar com a performance, é obviamente um grande desperdício, já que essa rede permanece inativa na maior parte do tempo. O NaaS IQ poderia ser usado para esse fim, criando uma interface com o sistema de vídeo e um tubo dedicado para a chamada, que seria desmantelado após a chamada.

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