O serviço de Cloud computing é composto por diversas plataformas e abordagens. Com isso, a internet das coisas acaba se relacionando a partições virtuais em mainframes para virtualização, serviços em nuvem e tecnologias móveis, entre outras novas aplicações.

A internet das coisas se baseia no conceito original da internet, que era (e ainda é) composta por redes (servidores e computadores) interligadas através de redes globais e que são usadas para diversas tarefas, como transferências de dados, navegação e streaming de mídia. Porém, a internet das coisas não é um conceito que aborda a comunicação de computadores no sentido tradicional, mas a coleta de dados a partir de uma gama muito maior de dispositivos simples ou sensores que comunicam dados específicos a um ponto de armazenamento semicentralizado ou centralizado.

Em comparação com as redes mais tradicionais, os sensores têm menos poder de computação e armazenamento, mas há muitos deles em magnitudes diversas. Isso levanta a velha questão de ter os recursos de computação e armazenamento centralizados em relação aos recursos distribuídos. O que será necessário para suportar a internet das coisas?

Aplicações da internet das coisas

Na área da saúde, uma gama de sensores ligados a pacientes pode transmitir dados para um console de gerenciamento central, alertando os médicos e enfermeiros quando certas condições são detectadas. Em casa, aparelhos inteligentes como uma geladeira pode sinalizar a necessidade de novos filtros de água e termostatos podem gerar relatórios e receber comandos para ajustar a temperatura. Já na agricultura, sensores em animais podem gerar relatórios com informações sobre temperatura corporal e detectar sinais de estresse ou doença.

Com tantas aplicações possíveis, saber o tipo de arquitetura será necessário para suportar diversos usos com um alto volume de sensores. Nos primórdios da computação, terminais eram dependentes de um mainframe para terem alguma utilidade. Mais tarde, o desenvolvimento do computador pessoal dispensou a necessidade de uma unidade central. Porém, o advento da reintrodução do modelo cliente-servidor e a centralização versus distribuição surgem novamente. Agora, os serviços em nuvem nos fazem reconsiderar nossas arquiteturas.

Para aplicações da internet das coisas, uma abordagem cliente-servidor pode não ser o melhor modelo, mas sim o centralizado. Por exemplo, em muitas áreas, os sensores podem ser obrigados a tomar decisões localmente ou se comunicar com mais de uma fonte externa com base nos dados recolhidos. No caso de carros com piloto automático, quaisquer dispositivos de internet das coisas a bordo precisarão tomar algumas decisões instantaneamente.

Ao mesmo tempo, um modelo totalmente distribuído também falhará devido às restrições de custo e técnicas que os sensores têm. Isso não permitirá que os recursos de computação e de armazenamento mais pesados sejam integrados aos sensores e o delay aumentará.

Criando uma rede sólida

Outra questão é a arquitetura de rede subjacente que suportará as aplicações de internet das coisas. Certas operadoras de telefonia móvel consideram essa tendência como custom-built para tecnologias sem fio. E, a certo grau, podem estar corretas. Mas, mesmo com as taxas mais baixas, o que essas prestadoras de serviço estão cobrando para o tráfego da internet das coisas pode não funcionar. Há muitas situações em que os sensores e dispositivos em questão podem não ser capazes de receber um sinal sem fio consistente ou preocupações sobre a segurança podem obrigar uma determinada empresa a manter seu tráfego de dados longe de redes sem fio.

A chave é, então, transitar de forma inteligente entre os dois extremos e determinar o que se encaixa com uma aplicação específica. Como exemplo, uma abordagem híbrida, onde um gateway localizado em uma WAN tem mais recursos de comunicação, computação e armazenamento podem funcionar melhor em oposição a uma abordagem apenas centralizada ou somente distribuída.

Com Networking Computing